Já faz tempo. Aliás, tempo foi que me fez estar afastado daqui todo este tempo. O tempo escasso. Tempo que tive que me desdobrar para ser um só que dá conta de todas as coisas. Em meio à faculdade, estágio, coisas da vida, estágio, faculdade, estágio me ausentei deste espaço. E ninguém tem nada a ver com isso. Mas sumi. Isso não quer dizer que estive longe da música. Nunca. Jamais. Para música sempre existe tempo. Mesmo que não possamos ouvi-la, mas podemos cantar baixinho, ou cantar com o cérebro, sabe? Durante esse tempo conheci muita coisa e desconheci também. Tenho algumas novidades e isso me fez querer voltar. Agora estou de volta. O tempo ainda é inexistente, mas prometo tirar tempo nesta inexistência de tempo.
sábado, 19 de junho de 2010
Voltei a cantar
sábado, 18 de abril de 2009
terça-feira, 31 de março de 2009
Chico Buarque: compositor x escritor

segunda-feira, 16 de março de 2009
quinta-feira, 5 de março de 2009
Conversa de botequim
Não que eu não ache que Tom Jobim mereça esse título. Pelo contrário, é um dos meus favoritos, e é totalmente aceitável a escolha dele para o posto, diante de sua genialidade musical. A forma como Tom implantou um tipo de música sofisticada no gênero popular é de se tirar o chapéu. A Bossa Nova foi uma grande evolução musical no Brasil, incontestavelmente.
Mas, logo veio o seguinte questionamento: como deixar de fora um Pixinguinha, Jacob do Bandolin, Ernesto Nazareth, Edu Lobo, sem falar nos poetas e letristas que também sabiam e sabem fazer a parte musical muito bem, como Cartola, Chico Buarque, Noel Rosa, Caetano Veloso, Gilberto Gil, e por aí vai?
Depois desse pensamento veio um leve sentimento de orgulho por não saber responder quem foi ou quem é o nosso maior compositor. É quase impossível escolher um entre o time de feras da MPB. É grande a riqueza daquilo que podemos chamar de boa música brasileira. Pena que poucos conseguem enxergar isso.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Meu Tempo é Hoje - II
Recentemente tive a oportunidade de assistir o documentário Meu Tempo é Hoje (2004), que traça um perfil do cantor, compositor e sambista Paulinho da Viola.
O documentário fala da trajetória de Paulinho, que desde pequeno viveu em um ambiente musical. Seu pai, César Faria, era violonista do grupo Época de Ouro, que tinha como estrela maior o fenômeno Jacob do Bandolin. Acostumado a visitas de, além de Jacob, nomes como Pixinguinha, Altamiro Carrilho e outros grandes chorões, não havia outro caminho a seguir se não fosse a música.
O grande barato do documentário é que além da música, mostra o lado pessoal do Paulinho, sua família e o gosto pela marcenaria, que, segundo o próprio artista, seria a profissão dele, caso não fosse músico. Além das participações interessantíssimas de Marisa Monte, Zeca Pagodinho e seu grande parceiro, o compositor Elton Medeiros.
E, logicamente, a Portela não fica de fora desse registro. Todo a história dele dentro da escola, com direito a várias rodas de Samba e a presença de grandes nomes da Velha Guarda da Portela. A escola de samba faz parte da vida de Paulinho da Viola, assim dito nos versos de Foi Um Rio que Passou em Minha Vida.
Enfim, o documentário é uma viajem no mundo do Samba de Paulinho da Viola. Mundo que eu me sinto a vontade e faço questão de fazer parte.